ODEBRECHT DEMITE 50 MIL
E PODE AUMENTAR A CRISE NA CONSTRUÇÃO CIVIL.
REFLEXOS SÉRIOS EM JUNDIAÍ
Presidente da empresa , Marcelo Odebrecht preso há um ano está disposto a delatar e contar o que sabe à Justiça, pra salvar a empresa da família, uma das maiores do país. |
Considerada uma das maiores empresas do país , com quase 150 mil funcionários, atuação nos mais diferentes segmentos, e todos voltados para a construção civil, inclusive com empreendimento em Jundiaí, a ODEBRECHT- envolvida nos escândalos da Petrobrás, Lavajato e rede de propinas a políticos do PT-PMDB, incluindo Lula, Dilma, Sarney, Renan Calheiros e outros mais- acaba de anunciar a demissão de mais de 50 mil funcionários em todo o país.
É mais um problemão para o Governo Federal, para o setor econômico-industrial do Brasil, com reflexos danosos na cadeia produtiva, podendo culminar numa crise há tempos não anunciada e jamais vista pela nova geração.
As empresas de Jundiaí e Região que fornecem produtos para as empresas da Construção Civil estão sentindo na pele os efeitos ODEBRECHT e prevêm o mesmo fim: queda na produção, nas vendas e, por consequência, demissões em massa. Vai ser o caos.
Reputação e confiança: O envolvimento da empresa na Operação Lavajato e a prisão do seu presidente Marcelo Odebrecht em junho do ano passado, culminaram em dois efeitos graves: a reputação e confiança perante os credores, incluindo os bancos, como o BNDES que têm recusado a liberação de recursos para a empresa investir em novos negócios no Brasil.
Delação e Fôlego. Duas peculiaridades, no entanto, deram fôlego para o grupo Odebrecht: a atuação em 21 países e a diversificação em 15 áreas de negócios. Cerca de 61% das receitas vem do exterior. Dois negócios resistiram ao turbilhão: a petroquímica Braskem e Odebrecht Ambiental, de saneamento. Eles compensaram as perdas e fizeram a receita ir de R$ 107 bilhões em 2014 para R$ 132 bilhões em 2015.
Na avaliação de Sergio Lazzarini, professor do Insper, a delação de Marcelo Odebrecht tende a ter outro simbolismo: marcar a derrocada do modelo de negócio baseado na troca de favores entre Estado e empresas. “O modelo é insustentável: o dinheiro do Estado acabou e agora os empresários passaram a ter medo”, diz Lazzarini.
Pelo sim pelo não, o setor industrial de Jundiaí está apreensivo e deve ficar atento já que os sinais dão conta que dias melhores vão demorar um pouco pra chegar. De modo que a criatividade deve dar o tom na administração das empresas, pra impedir crise total. Que venham resultados positivos.
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