S.O.S E ADEQUAÇÕES
Com
discurso mais realista e pé no chão, a Secretária Rita comentou que tem feito
diversas reuniões com a diretoria do SOS e ouvido da Administração da
instituição, que não há,por ora, interesse da mesma em fechar as portas. Muito
ao contrário: deseja continuar atendendo aos fins pelos quais foi criada, ou
seja, Casa de Passagem.E como a população de rua cresceu, também aumentaram os
problemas.
Os
quais culminaram com as reclamações dos moradores do Anhangabaú, que atribuem ao
SOS o aumento da criminalidade naquela região. Ao que a diretoria da entidade
vem respondendo que está promovendo reformas físicas, regularizando-as e se
readequando no sentido de reduzir os atendimentos, mas sem nenhuma expectativa
de que vá fechar ou mudar dalí,até porque o prédio é próprio e valioso.
CLAREZA NA
INFORMAÇÃO
Nesse
passo e aproveitando as discussões em torno do Programa “Crack é Possível
Vencer” que envolve o Poder Público (diversas secretarias) e a Sociedade Civil
em torno da população de rua,com suas conseqüências, é fundamental que o
prefeito Pedro Bigardi, Casa Civil,Gabinete de Gestão Integrada e SEMADS tenham
um único e mesmo discurso para o assunto SOS, a fim de que seja tratado com
coerência e responsabilidade.Ao invés do uso político, o que fica ruim para
ambos os lados. Há quase dois anos, os moradores do Anhangabaú pedem o
fechamento do SOS sem apresentar uma única
solução para resolver o problema da população de rua.Quando muito
recomendam que a instituição deve ir para o Ivoturucaia,Vila Hortolândia, ou
“num lugar bem longe”, etc.E o anúncio oficial diz que o pedido será
atendido,mesmo sabendo que a instituição é particular. E a SEMADs vem e diz com
segurança:o SOS não pode e não deve fechar.O encontro de quarta na Câmara foi muito interessante pois levou ao Legislativo, além de Rita Marchiori, o novo Secretário de Saúde Luiz Casarim; o Inspetor Ferigato, da Guarda Municipal e Wanderlei (BA) Vitorino do Gabinete do Prefeito, que,juntos,deram recados importantes: Jundiaí tem sim os seus muitos nós de rua e para desatá-los somente com a colaboração e apoio da sociedade civil.Abandonar,ignorar, fechar o SOS não é a solução.
Duas coisas foram, também, apontadas como prioritárias: a integração das ações em torno do Programa “Crack é Possível Vencer”, que prevê consultórios de rua e na rua para essa população, com a participação de seus familiares;Polícia para os criminosos e a conscientização das comunidades que alimentam moradores de rua,pra que não o façam.O que pode ser a parte mais difícil de todo o processo.O tempo assim dirá!
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