Os moradores de Itu resolveram retomar os protestos contra a falta de água, dessa vez de uma forma mais agressiva e truculenta: na segunda-feira a noite, queimaram madeiras e pneus em uma das pistas da Rodovia Mrechal Rondon (SP-300), altura do km. 109, interditando a pista por mais de duas horas, causando toda sorte de transtornos aos motoristas. Os mais de 50 manifestantes só liberaram a Rodovia, após a chegada da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros que contiveram os ânimos exaltados evitando o que aconteceu em setembro, quando mais de 2 mil pessoas foram à frente da Câmara Munipal e arremessaram ovos, pedras e tomates contra o prédio do Legislativo.
Com um
detalhe importante: os manifestos provocaram prejuízos de toda
ordem, sem no entanto fazer chover ou restabelecer a água que segue
escassa na cidade e racionada desde fevereiro passado.Os reservatórios e
represas que abastecem a cidade, a exemplo de tantos outros, secaram e
os 165 mil moradores recorrem à uma bica localizada no bairro Santa
Terezinha, cuja água vem de um poço artesiano construído há mais de 20
anos.
Itu, no caso, nos dá dois importantes exemplos: a importância do planejamento na gestão pública para agua e saneamento básico, com intervenções sustentáveis. E o outro, para as pessoas que devem usar a água de forma sensata e racional. Para não ficar sem ela.
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