sábado, 17 de janeiro de 2015

INDONÉSIA & BRASILEIROS: CLEMÊNCIA
De nada adiantaram os apelos e pedidos de clemência da presidente Dilma Rousseff e do Governo brasileiro ao presidente da Indonésia, para que reveja a decisão de executar dois brasileiros: Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos e Rodrigo Gularte, de 40.Archer, instrutor de vôo livre se encontra preso e foi condenado à pena de morte, porque tentou entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína, escondidos dentro dos tubos de uma asa delta em 2003 e teve a droga descoberta ao passar pelo aparelho de raio X no aeroporto de Jacarta em 2008. Ele conseguiu fugir, mas acabou preso duas semanas depois. Já o surfista Gularte se encontra preso desde 2004, pelo mesmo motivo: a caminho da Ilha de Bali, ele passou pelo mesmo  aeroporto, de Jacarta, com 12 pacotes de cocaína, escondidos dentro da prancha.Ele estava com amigos, mas acabou assumindo sozinho o crime de tráfico internacional de drogas.Que lá é imperdoável e resulta em pena de morte.

DILMA: RAZÕES HUMANITÁRIAS
No pedido formal feito ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, Dilma Rousseff escreve  ter consciência da gravidade dos crimes cometidos pelos brasileiros, disse respeitar a soberania daquele país e seu sistema judiciário,mas como  Chefe de Estado, e mãe, fazia o apelo por razões eminentemente humanitárias, destacando que o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena de morte.
TRAFICO:IMPERDOÁVEL
Na Indonésia, assim como em outros países do mundo, o tráfico internacional de drogas é crime pesado,imperdoável,  apenado com a execução de morte e não tem negociação. Nesse passo, o presidente Widodo respondeu compreender  o sentimento da presidente Dilma e da sociedade brasileira, mas que aos brasileiros foi garantido o devido processo legal e negou o pedido de clemência.A execução está marcada pra hoje às 15 hs.

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