Quem será o escolhido? O eleitor
decide.
Eis a
questão e responsabilidade
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| Luiz Fernando promete, se eleito, choque de gestão a partir de janeiro de 2017, ampla reforma administrativa que vai desde a unificação das Secretarias de Obras e Serviços Públicos à redução drástica dos cargos em comissão. Bem como a volta dos cobradores nos ônibus como garantia de eficiência no transporte público |
Neste domingo os jundiaienses vão às urnas para decidir
quem ( prefeito e vice) vai administrar a cidade a partir de 1 de janeiro de
2017 até 31 de dezembro de 2020, com a incumbência de conciliar os mais
diferentes interesses: desde a manutenção da máquina pública com quase 8.500
concursados que nestes dois anos receberam aumentos generosos que variam dos 27%
aos 40% para as mais diferentes categorias, até a garantia do transporte
público eficiente com tarifas congeladas em R$ 3,00 para quem faz uso do bilhete único e a
R$1,00 aos domingos a cada 15 dias.
A Administração Municipal passa também por outros
setores sempre problemáticos como o Hospital São Vicente, que continua atendendo a região como hospital
de referência para casos graves; Unidades Básicas de Saúde, onde ao que parece
está cada vez mais difícil encontrar bons médicos dispostos a atender a
população com salários de R$8 mil para trabalhar 30 horas semanais; fornecimento
de remédios de alto custos que andam consumindo quase R$20 milhões dos cofres
públicos e a manutenção da iluminação pública que desde 2015 passou a ser de
responsabilidade das prefeituras, por decisão da Agência Nacional de Energia
Elétrica e que vem gerando toda sorte de polêmica com a cobrança da taxa
CIP.
Luiz Fernando X Pedro Bigardi
A disputa entre o deputado Estadual Luiz Fernando
Machado (PSDB) e o prefeito Pedro Bigardi (PSD ) que busca a reeleição, teve
contornos peculiares neste segundo turno e nos últimos dias ganhou tons de
provocação, consideradas normais para alguns, por um lado por estarem repetindo
igual disputa havida em 2012, só que desta vez com cenário político inverso e
que, de algum modo, favorece ao tucano.
Desafios
Fato incontroverso é que o eleito neste domingo terá
grandes desafios pela frente, desde lidar com orçamento de R$2,1 bi a ser votado
pelos Vereadores na sessão ordinária do próximo dia 8 a tocar todas as obras em
andamento, garantindo os pagamentos dos respectivos contratos, reajustes dos
servidores públicos, incluindo os sempre eternos insatisfeitos grupos da
educação, cujos professores têm jornada de 30 horas semanais, estão entre os
mais bem pagos do Estado e mesmo assim reclamam, agora sobre a falta de
capacitação.
Tendo a empresária Raquel Demarchi como vice- prefeita, Pedro Bigardi aposta na reeleição. E avisa que reconduzido ao cargo a partir de 1 de janeiro, fará mudanças profundas na Administração.Em todos os sentidos. "Essa gestão foi um grande aprendizado" observa.
Reorganização Administrativa
Luiz Fernando promete reorganização administrativa em
todos os sentidos, incluindo a fusão das Secretarias de Obras e Serviços
Públicos numa só, do mesmo modo que Educação, Cultura e Esportes além do fim de
algumas coordenadorias, atualmente ineficientes e não mostraram a que foram
criadas. Como uma forma de reduzir gastos. Já Pedro Bigardi, avisa que se
reeleito, vai corrigir os erros e falhas havidas na atual gestão, com a promessa
de torná-la mais eficaz e eficiente, em prol de toda a
cidade.
cidades brasileiras.  |
| Vice na chapa de Luiz Fernando, dr. Pacheco avisa que se eleitos, ele pretende atuação forte e quer fazer a diferença na gestão pública em todos os sentidos. |
Com a decisão, o eleitor
Caberá ao eleitor avaliar e decidir, com
responsabilidade levando em consideração também as presenças dos vices: dr.
Antonio de Pádua Pacheco, médico e atual vereador e Raquel Demarchi, empresária
e com referências no setor do agro-negócio. Que a escolha seja a melhor
possível. Afinal, Jundiaí precisa continuar crescendo e aparecendo entre as mais
importantes cidades brasileiras.
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