terça-feira, 11 de novembro de 2014

São Paulo e a linha da pobreza ??

Confesso que estou surpresa com os números anunciados pelo IPEA em torno dos índices que medem a população pobre do país que, em linhas gerais, aumentou de forma considerável nos últimos cinco anos, não obstantes os constantes anúncios sobre programas sociais dos governos, nas diferentes esferas: Uniãão, Estados e Municípios. E o mais surpreendente: São Paulo, sempre apontado como o estado mais rico do pais e dono da maior população do Brasil, é, igualmente, o que abriga o maior número  de  pessoas em situação de extrema pobreza.

A pobreza aumentou
quase 30% em um ano!
E pasmem! Ao todo, são mais de 1 milhão de habitantes sem condições financeiras para adquirir o mínimo para subsistência – o que equivale a 2,3% da população total do Estado. Ainda segundo a pesquisa, entre 2012 e 2013, o número de pessoas nesta situação cresceu 26% em São Paulo,  o que rendeu o maior aumento em valores absolutos do país. Muito esquisito tudo isso.
 Confiram os números:
Estado: São Paulo
Pessoas abaixo da linha de extrema pobreza [2012]: 826.988
Pessoas abaixo da linha de extrema pobreza [2013]: 1.046.135
Variação: 26%
Variação Absoluta: 219.147
Programas, emprego,
esmola "social" e
pesquisa: como fica?
Na outra ponta, chama atenção o fato de que invariavelmente os governos do Estado e municípios anunciam milhões de investimentos nos programas sociais. Sabe-se também que não tem faltado emprego, muito ao contrário: falta gente para trabalhar principalmente nos setores de serviços, onde não se exigem grandes cursos, quando muito o básico ou fundamental. De modo que: ou os governos e respectivos gestores estão falhando na forma de investir nos programas sociais; ou as pessoas cada vez mais incentivadas pelas diversas bolsas do Governo Federal, não querem botar a mão na massa e trabalhar, vivendo exclusivamente, e dependente, da “esmola” social. Ou as pesquisas estão falhando. Pois é!

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