quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mais um encontro agora sobre vinil que se transforma em clube no Solar do Barão







Paixão pelo vinil se transforma em clube no Solar do Barão

Mesmo na era do MP3, os discos de vinil ainda têm fãs que não abrem mão do som e das lembranças que os velhos LPs trazem.
Para matar as saudades desta época, a partir da próxima quinta-feira (16), às 19h30, o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí “Solar do Barão” abriga o Clube do Vinil, uma iniciativa da Secretaria de Cultura que busca resgatar e preservar a história do ‘velho bolachão’. Serão feitos encontros mensais sempre com a participação de um convidado especial.
Alguns destes itens podem ser encontrados na exposição sobre a história da comunicação, que vai até o dia 18 de novembro no próprio museu. A iniciativa faz parte do Programa de Metas criado pelo prefeito Pedro Bigardi, que determina a valorização da cultura e da história do município.
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Itens como o LP podem ser vistos na exposição do museu
Itens como o LP podem ser vistos na exposição do museu
Segundo o diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, Jean Camoleze, a proposta é que o museu se torne um ponto de encontro dos amantes do vinil. “A ideia é que visitantes tragam os discos e compartilhem experiências. Queremos transformar o Solar do Barão num ponto de encontro entre colecionadores e pessoas que gostam do vinil”, destaca Jean.
O músico Marco Antônio Nasser, mais conhecido como Marcola, será o primeiro convidado do Clube do Vinil. Marcola não troca o som dos mais de 2,5 mil discos pelo formato do MP3. “O vinil é diferente, não é apenas a música. As capas dos discos são também um diferencial. Na época era pensado um conceito de capa que refletisse as ideias das músicas”, fala o músico que completa. “O som também é outro, é mais ‘encorpado’, você ouvir um disco e comparar com o CD, é outra música” completa.
Fã de vinil, o jornalista Thiago Secco também integra o clube. “A ideia é ótima. Existe um mercado consumidor carente e, aqui na cidade, têm muitas pessoas que gostam do vinil, mas não tinham um lugar para se encontrar”, afirma.
Defesa
Como Marcola, o jornalista sai em defesa do “bolachão”. “O formato de CD sofre muitas modificações e alguns sons dos instrumentos se modificam. Quando você tem um bom equipamento, um tocador de discos ou uma caixa de som, ouvir o vinil é uma experiência diferenciada”, comenta.
Segundo Thiago, o vinil ainda é produzido em países como o Japão, Alemanha, Inglaterra e também o Brasil. “Alguns artistas voltaram a produzir material para este formato. Em alguns casos é lançado como um item de colecionador.”
O encontro já cria expectativa entre os colecionadores da cidade. “Estou animado com a iniciativa, vamos resgatar uma parte importante da história da música, trocar experiências sobre equipamentos e até trocar vinis entre os frequentadores”, finaliza Marcola.
O encontro acontece no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí Solar do Barão, na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro. Mais informações, ligue: (11) 4521-6259.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PJ

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