sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Novo presidente da Petrobras já esteve na mira da Receita Federal

Aldemir Bendine foi investigado por evolução suspeita de patrimônio. Ele também já foi acusado de favorecer a socialite Val Marchori em concessão de empréstimo no Banco do Brasil.

   Como à essas alturas dos acontecimentos, nenhum bom executivo quer encarar o desafio de resolver os rombos e as crises da Petrobras, com CPI  já instalada na Câmara dos Deputados,  e tinha que escolher alguem, a presidente Dilma Rousseff acolheu a indicação do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine O texto abaixo é do jornal "O Dia", do Rio de Janeiro, acompanhe. (E.F)                        
                         
Aldemir Bendine já esteve na mira da Receita Federal. O novo presidente da Petrobras, escolhido nesta sexta-feira, já foi investigado por evolução suspeita de patrimônio. Ele também já foi acusado de favorecer a socialite Val Marchori em concessão de empréstimo. O processo para verificar seu patrimônio, que era considerado incompatível com seus rendimentos, ocorreu no ano passado. Na época, o pagamento de um apartamento em dinheiro vivo chamou atenção da Receita.
Aldemir Bendine deixa o Banco do Brasil e assume presidência da Petrobras
Ele foi autuado por não comprovar a origem de aproximadamente R$ 280 mil em sua declaração anual de ajuste do Imposto de Renda. Na ocasião, Bendine pagou multa de R$ 122 mil para se livrar da investigação. O executivo alegou que a questão era familiar e não quis comentá-la. Sobre a multa da Receita, ele afirmou que o auto de infração resultou de um mero erro em sua declaração.

Novo presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine é uma pessoa muito identificada com a primeira gestão do governo Dilma Rousseff. Minutos após sua confirmação, as ações da estatal dispencaram.
   O escândalo envolvendo o ex-presidente do Banco do Brasil e Val Marchori ocorreu em 2014, quando ele foi acusado de driblar as regras da instituição financeira para favorecer a socialite. O banco emprestou R$ 2,7 milhões para Val Marchiori, a partir de uma linha de crédito subsidiada do BNDES, sem ela quitar um empréstimo anterior e mesmo com ela não tendo capacidade financeira para obtê-lo.
O empréstimo milionário só foi possível graças a uma operação incomum feita especificamente com o intuito da socialite conseguir os recursos. Bendine é amigo de Marchiori e os dois estiveram juntos em compromissos oficiais do banco na Argentina e no Rio de Janeiro. Na época ele negou as acusações e disse que o empréstimo tinha seguido todas as normas do Banco do Brasil.
Bendine gosta de manter dinheiro vivo em casa. Ex-motorista do BB, Sebastião Ferreira da Silva teria dito ao Ministério Público Federal que fez diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do executivo. O funcionário afirma que transportava "maços" de dinheiro para Bendine. Numa ocasião, o ex-presidente do banco teria saído de um apartamento nos Jardins, região nobre da capital paulista, com uma sacola cheia de maços de notas de R$ 100, que teria sido entregue a um amigo do executivo.

Val Marchiore  foi beneficiada pelo presidente da Petrobras na época em que o Executivo estava a frente do Banco do Brasil. 
                    
                         
                     







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