segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

SAIAM DE SP PORQUE NÃO TEM ÁGUA



Pelas redes sociais nesta segunda, circularam vídeos com o diretor  metropolitano da SABESP Paulo Massato Yoshimoto onde ele faz declarações sobre o racionamento de água de cinco dias em São Paulo e mais do que isto: o passado, mandou a população sair da Capital e tomar banho de canequinha. Tanta transparência andou causando toda sorte de constrangimentos junto à própria SABESP e perante o Governo do Estado que tentaram, de toda forma e o tempo todo, negar a crise da água.Que não é exclusiva de São Paulo, mas afeta outros estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, que jamais imaginaram enfrentar tão drástica seca dos rios e nascentes. Quem algum dia imaginou que a nascente do rio São Francisco ( o Velho Chico) na Serra da Canastra, em Minas Gerais secaria? E o Paraíba do Sul, à míngua e no centro das discussões e disputas políticas no eixo Rio-São Paulo? E os rios Tietê,  Paraná e o Grande, comprometendo a navegação, turismo, pesca por todo o interior do Estado? Por que chegamos nesse caos?

Transparência  
Não se tem nenhuma dúvida que faltou transparências dos Governos para a crise hídrica, anunciada e prevista há mais de dez anos, face à uma realidade que ninguém queria admitir, pois beiraria por um lado à incompetência e,por outro, exigiria investimentos bilionários pra obras que o eleitor não vê, já que tudo fica canalizado e, portanto, não rende prestígio e muito menos, o voto.Sem contar que essas obras, incluindo as que tratam das hidrelétricas, esbarram nos ambientalistas.

Consciência 
Os quais, por vezes, impedem a realização de projetos que envolvam rios, reflorestamentos e afins.Taí a Usina de Belomonte,que mostra essa realidade:obras atrasadas em razão da oposição da turma do meio ambiente.Preservar a fauna e flora é fundamental, mas com base na conscientização que permita combinar progresso,reflorestamento, responsabilidade e crescimento da população. O que não vem acontecendo, já que os rios andam entupidos de lixo e suas margens sem  vegetação.

AGUA:EXEMPLO DE JUNDIAÍ
Jundiaí é o exemplo de como investir pensando no futuro faz bem. A DAE, felizmente, sempre esteve sob o comando de boas administrações e não só nos Governos do agora deputado federal que se orgulha de ter ampliado a represa, com o Parque da Cidade.Mas, o que foi possível porque lá atrás, desde os tempos do engº José Pedro Rosell Baldris, a empresa teve preocupação com os mananciais e a infraestrutura que permitiram sua expansão, em todos os sentidos ao longo dos tempos e dos governos, incluindo o prefeito Walmor Barbosa Martins. Sobretudo porque entre os seus profissionais, contava com a eficiência e inteligência do saudoso engenheiro Milton Takeo Matsushima, então diretor de Mananciais da DAE, um dos principais mentores dos projetos de construção da represa e que na década de 70, participou da instalação da primeira adutora de transposição de água do Rio Atibaia para Jundiaí.Ou seja:vamos torcer pra que os discípulos do saudoso eng.º Takeo sigam o seu melhor exemplo.
 


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